PROJETO – RÁDIO ESCOLAR
I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1. ESCOLA: E. M. Mauro W. Weis
1.2. ENDEREÇO: Av. Tancredo Neves, 360 – Bairro Castelândia
Primavera do Leste – MT.
1.3. RESPONSÁVEL: Elaine T. Scopel – Professora de Língua Portuguesa
1.4. CORRESPONSÁVEL: Coordenação Pedagógica
1.5. TURMAS ENVOLVIDAS: 9ºs anos
II. ASSUNTO
Rádio na Escola
III. TEMA
O valor do rádio no sistema de comunicação da escola e no desenvolvimento da oratória do aluno.
IV. INTRODUÇÃO
“A língua portuguesa dispõe de muitos recursos estilísticos nos níveis fonético, léxico, sintático e discursivo que estão à disposição dos falantes e escritores para que comuniquem suas emoções” (Gestar 2 – TP5). Diríamos então: O rádio é um deles.
Mas por mais que a tecnologia tenha chegado aonde chegou, por mais que máquinas e equipamentos eletrônicos estejam incrementando cada vez mais as salas de aulas, haverá sempre a necessidade de um professor para desenvolver os trabalhos e influenciar na aprendizagem.
Diante do exposto, levantamos a seguinte problemática.
Que valores predominam na sociedade atual?
Qual a importância do sistema de comunicação ( rádio e outros órgãos de comunicação) no meio escolar?
Que função a escola está exercendo na formação desta sociedade? Qual a sua contribuição para o contexto social?
Por isso, pensando no domínio da linguagem pelo aluno e no desempenho de sua oralidade, além da interação com as demais turmas da escola, objetivamos este projeto que, de modo geral envolverá os valores ligados à sonoridade, à significação e formação das palavras, à constituição da frase e do discurso, o que nada mais é do que o estudo da estilística.
O século 21 se apresenta com muitas inovações. Já temos aí, além da Internet que desvenda todos os mistérios da aprendizagem, uma TV digital que não limita fronteiras para o conhecimento do mundo. É imprescindível, então que passemos para o nosso aluno, noções básicas de oralidade e comunicação. A rádio na escola terá grande influência não só nesse sentido como também no desempenho de todas as funções que envolvam a interdisciplinaridade.
V. JUSTIFICATIVA
Este projeto objetiva a instalação e funcionamento de uma rádio escolar, que com a ajuda das demais mídias tecnológicas da escola, integrará alunos e toda a comunidade escolar, apresentando sugestões e facilitando a intercomunicação, mostrando de maneira fácil e agradável os estilos e recursos expressivos adquiridos no decorrer do ano letivo.
É necessário que todos comecemos a pensar e agir em busca de uma compreensão e valorização das mídias tecnológicas e sua influência na sala de aula, bem como efetivar medidas consistentes para adicioná-las e usufruí-las na concretização da aprendizagem do aluno.
No mundo atual, a comunicação passou a ser lugar comum e transformou-se em força de extraordinária vitalidade na observação das relações humanas e no comportamento individual.
Comunicar é criar. Usar a mídia a favor disso é mostrar a nossa cultura e personalidade. E a rádio entra em nossas escolas, invade nossas casas e faz parte de nossas vidas.
Como escola, devemos acompanhar a concepção progressista do momento e, adequando as etapas de nosso planejamento anual, lançamos a proposta de criação de uma Rádio Escolar.
VI. OBJETIVOS
6.1. GERAIS:
Proporcionar à comunidade escolar situações dialógicas que possibilitem trocas e sua interação com o mundo da tecnologia.
Propiciar situações de interação da comunidade escolar, reconhecendo a vivência do aluno e o conhecimento de diferentes universos.
Possibilitar a integração da comunidade escolar e a sua interação com as mídias tecnológicas, gerando conhecimento e aprendizagem de uma maneira fácil e agradável.
6.2. ESPECÍFICOS:
Integrar os conhecimentos, relacionando teoria e prática, propondo conexões das mídias da comunicação com os temas na sala de aula.
Reconhecer a importância dos meios de comunicação na interação do meio onde vivemos.
Incentivar a comunicação sonora, desenvolvendo a capacidade oratória do aluno.
Visitar rádios locais, verificando “in loco” o seu funcionamento.
Potencializar a autonomia comunicativa do aluno, possibilitando que os mesmos aprendam a aprender – fazendo.
VII. METODOLOGIA
Diante da necessidade de que as escolas sejam instrumento da cidadania democrática e tendo o privilégio de poder divulgar o conhecimento adquirido, traçaremos algumas metas para o desenvolvimento deste projeto. Para tanto, num primeiro momento estudaremos com os alunos a teoria da estilística e sonoridade. Num segundo momento estaremos propondo aos alunos a criação da rádio e como a faremos funcionar. Segue-se a programação com o auxílio e envolvimento do setor administrativo a fim de possibilitar a instalação da aparelhagem de som que a escola dispõe com o objetivo de fazer a rádio funcionar. Dividiremos as turmas em grupo para que cada semana seja um grupo a fazer a rádio funcionar. Finalizaremos o projeto com o envio do mesmo para o MEC pedindo a instalação de uma aparelhagem na escola a fim de viabilizar a melhoria do funcionamento da rádio.
VIII. DESENVOLVIMENTO
O projeto acontecerá da seguinte maneira:
1. Estudo da teoria da estilística e sonoridade pelos alunos dos 9ºs anos, além de visitas às rádios locais.
2. Criação em teoria da “Rádio Escolar”, dando-lhe nome e definindo as estratégias para colocá-la em funcionamento.
3. Solicitação de apoio do setor administrativo da escola a fim de viabilizar a instalação da aparelhagem de som com o objetivo de por a rádio em funcionamento.
4. A princípio a rádio funcionará somente às quintas-feiras, no horário do recreio dos alunos, podendo ser ampliada para outros horários durante o seu desenvolvimento.
5. As turmas serão divididas em grupos e cada semana será um grupo que preparará a programação colocando a rádio em funcionamento sob a supervisão da professora responsável pelo projeto.
6. A programação, inicialmente se comporá de: pequenos anúncios, música, avisos, notícias do interesse da escola, e finalizará com uma dedicatória aos aniversariantes do dia ou outra homenagem qualquer.
7. Comprovado o seu funcionamento, o projeto será enviado ao MEC, onde será solicitada uma aparelhagem que permita um melhor funcionamento da rádio escolar em definitivo.
IX. EXECUÇÃO
O projeto será executado no segundo semestre do ano letivo de 2009, realizando-se na medida em que as propostas para esse fim forem sendo desenvolvidas.
9.1. CRONOGRAMA
Agosto – (1ª quinzena) – Teoria da estilística aos alunos dos 9ºs anos.
Agosto – (2ª quinzena) - Colocação da rádio em funcionamento.
Agosto a novembro: Funcionamento da rádio escolar.
Dezembro: Envio do projeto ao MEC
OBS: O cronograma é passível de alterações.
9.2. RECURSOS
A princípio não haverá custos. Serão utilizados os recursos de que a escola dispõe.
X. CONCLUSÃO
Este trabalho contribuirá de forma significativa na formação dos alunos, permitindo que os mesmos tenham acesso à mídia tecnológica e potencializem a sua autonomia no desenvolvimento de suas competências, criando uma rádio escolar, onde eles possam, não só demonstrar o seu conhecimento teórico como desenvolver sua criatividade e a capacidade oratória.
Certamente com isso estaremos usando a língua portuguesa como geradora de significação e integradora do mundo, mostrando o valor dos meios de comunicação e sua presença cada vez maior dentro da comunidade escolar.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
GESTAR II
CURSISTA: Elaine T. Scopel
MEMORIAL
Num tempo muito remoto chegaram ao Brasil, oriundos da Itália, alguns membros dos Clãs Lorenzetti e Comarella. Da união destas duas famílias, nasceu Elaine. Foi num longínquo 17 de novembro de 1950, no município de Irai, Rio Grande do Sul; linda cidade cercada por montanhas e rodeada pelas águas límpidas do Rio Mel, que chegou Elaine Teresinha Lorenzetti e, que, mais tarde, por força do casamento, passou a usar o sobrenome Scopel.
Sua inf ância transcorreu feliz e prazerosa, numa localidade do interior de Frederico Westphalen, RS onde fez seus estudos iniciais. Desde pequena sonhava em ser professora. Por isso decidiu-se pelo Curso Normal, formando-se professora primária em 1971. Como morava no interior teve a oportunidade de iniciar sua carreira no magistério, antes mesmo de concluir a sua formação na Escola normal.
Trabalhou na Escola Estadual Mal. Castelo Branco, localidade onde morava, por dois anos.
Tendo concluído o Normal na Escola Normal Nossa Senhora Auxiliadora de Frederico Westphalen, RS, optou por fazer LETRAS, pois este era o único curso que a Faculdade (FESAU) recém criada em sua cidade, possuía.
Trabalhava de dia em uma escola do interior e a noite frequentava a Faculdade de Letras.
Nesta época fez o concurso e tornou-se professora efetiva no Estado do Rio Grande do Sul. Casou e teve seu primeiro filho antes mesmo de concluir o Curso de Letras. Foram anos difíceis, mas ao mesmo tempo prazerosos, pois progredia em sua carreira.
Após dois anos de estágio probatório que deveriam ser cumpridos no interior do município, foi transferida para a Escola Estadual Sepé Tiaraju, na zona urbana de Frederico Westphalen, onde atuou por vinte e três (23) anos, até sua aposentadoria aos 25 anos de serviço.
Nesta escola trabalhou por 9 anos como professora de língua portuguesa, 6 anos como Coordenadora pedagógica e 8 anos como Diretora. Esta escola que a abrigou durante 23 anos, em sua gestão, transformou-se de Escola de Iº Grau incompleto para Escola de Ensino fundamental e Ensino Médio, ganhando inclusive um novo prédio com instalações amplas, modernas e acolhedoras. Durante este período, com o trabalho árduo de toda a comunidade escolar, a escola montou a mais completa biblioteca da cidade. E na ocasião de sua aposentadoria a escola já possuía 8.114 volumes de livros (títulos), entre literatura infantil e infanto-juvenil.
Tendo se aposentado como professora estadual no Rio Grande do Sul em 1992 atuou como sindicalista no 26º núcleo do CPERS (sindicato dos professores do Rio Grande do Sul).
Por força do trabalho de seu esposo que era caminhoneiro, no ano de 2001 mudou-se para o Estado do Mato Groso, mais precisamente, para Primavera do Leste.
Para não cair em depressão, pois a mudança trouxe-lhe grandes transtornos, passou a trabalhar novamente, naquela profissão que tantas alegrias lhe haviam proporcionado no RS. Atuou em várias escolas de Primavera do Leste, até fazer concurso novamente e efetivar-se pelo município, passando a atuar na Escola municipal Mauro Wendelino Weis.
Esta é uma trajetória vitoriosa de alguém que acredita na Educação, o que para uns constitui-se em uma tarefa fácil e aprazível, talvez porque já tenham elaborado uma técnica, pode-se dizer intuitiva, de como ser professora. Para outros é um sacrifício desde o início. Não encontram o caminho, as ideias se confundem, a insegurança aumenta e o que poderia ser uma grande carreira, vira um caos.
Elaine conclui este memorial dizendo: “Sou e serei professora por muito tempo e com muito orgulho, porque acredito num ideal e porque sou alguém que constrói aos poucos aquela carreira com a qual sempre sonhei. Acredito no aluno e no seu potencial”.
CURSISTA: Elaine T. Scopel
MEMORIAL
Num tempo muito remoto chegaram ao Brasil, oriundos da Itália, alguns membros dos Clãs Lorenzetti e Comarella. Da união destas duas famílias, nasceu Elaine. Foi num longínquo 17 de novembro de 1950, no município de Irai, Rio Grande do Sul; linda cidade cercada por montanhas e rodeada pelas águas límpidas do Rio Mel, que chegou Elaine Teresinha Lorenzetti e, que, mais tarde, por força do casamento, passou a usar o sobrenome Scopel.
Sua inf ância transcorreu feliz e prazerosa, numa localidade do interior de Frederico Westphalen, RS onde fez seus estudos iniciais. Desde pequena sonhava em ser professora. Por isso decidiu-se pelo Curso Normal, formando-se professora primária em 1971. Como morava no interior teve a oportunidade de iniciar sua carreira no magistério, antes mesmo de concluir a sua formação na Escola normal.
Trabalhou na Escola Estadual Mal. Castelo Branco, localidade onde morava, por dois anos.
Tendo concluído o Normal na Escola Normal Nossa Senhora Auxiliadora de Frederico Westphalen, RS, optou por fazer LETRAS, pois este era o único curso que a Faculdade (FESAU) recém criada em sua cidade, possuía.
Trabalhava de dia em uma escola do interior e a noite frequentava a Faculdade de Letras.
Nesta época fez o concurso e tornou-se professora efetiva no Estado do Rio Grande do Sul. Casou e teve seu primeiro filho antes mesmo de concluir o Curso de Letras. Foram anos difíceis, mas ao mesmo tempo prazerosos, pois progredia em sua carreira.
Após dois anos de estágio probatório que deveriam ser cumpridos no interior do município, foi transferida para a Escola Estadual Sepé Tiaraju, na zona urbana de Frederico Westphalen, onde atuou por vinte e três (23) anos, até sua aposentadoria aos 25 anos de serviço.
Nesta escola trabalhou por 9 anos como professora de língua portuguesa, 6 anos como Coordenadora pedagógica e 8 anos como Diretora. Esta escola que a abrigou durante 23 anos, em sua gestão, transformou-se de Escola de Iº Grau incompleto para Escola de Ensino fundamental e Ensino Médio, ganhando inclusive um novo prédio com instalações amplas, modernas e acolhedoras. Durante este período, com o trabalho árduo de toda a comunidade escolar, a escola montou a mais completa biblioteca da cidade. E na ocasião de sua aposentadoria a escola já possuía 8.114 volumes de livros (títulos), entre literatura infantil e infanto-juvenil.
Tendo se aposentado como professora estadual no Rio Grande do Sul em 1992 atuou como sindicalista no 26º núcleo do CPERS (sindicato dos professores do Rio Grande do Sul).
Por força do trabalho de seu esposo que era caminhoneiro, no ano de 2001 mudou-se para o Estado do Mato Groso, mais precisamente, para Primavera do Leste.
Para não cair em depressão, pois a mudança trouxe-lhe grandes transtornos, passou a trabalhar novamente, naquela profissão que tantas alegrias lhe haviam proporcionado no RS. Atuou em várias escolas de Primavera do Leste, até fazer concurso novamente e efetivar-se pelo município, passando a atuar na Escola municipal Mauro Wendelino Weis.
Esta é uma trajetória vitoriosa de alguém que acredita na Educação, o que para uns constitui-se em uma tarefa fácil e aprazível, talvez porque já tenham elaborado uma técnica, pode-se dizer intuitiva, de como ser professora. Para outros é um sacrifício desde o início. Não encontram o caminho, as ideias se confundem, a insegurança aumenta e o que poderia ser uma grande carreira, vira um caos.
Elaine conclui este memorial dizendo: “Sou e serei professora por muito tempo e com muito orgulho, porque acredito num ideal e porque sou alguém que constrói aos poucos aquela carreira com a qual sempre sonhei. Acredito no aluno e no seu potencial”.
RELATÓRIO DAS UNIDADES 7 E 8 DA TP2
CURSISTA: Elaine T. Scopel
DISCIPLINA: Língua Portuguesa
PROFESSORA FORMADORA: Rosine Ferraz Damasceno Borges
Nestas unidades escolhemos os Textos: “Amar - Amaro” página 91 e “Serão de junho” página 118.
Com o texto Amar – Amaro trabalhamos Arte e Conotação, conteúdo obrigatório do planejamento do 9º ano.
Entregamos aos alunos o texto digitado bem como as atividades a ele pertinentes. Estimulamos o debate compartilhado, explorando os conteúdos trabalhados até o momento, como neologismos, denotação e conotação, família de palavras, recursos gráficos, linguagem poética entre outros. Foi uma atividade bastante satisfatória e produtiva, principalmente na arte de interpretar e na exploração gramatical.
Como segunda atividade destas unidades trabalhamos o poema “Serão de Junho” – página 118. Entregamos aos alunos o poema digitado bem como suas atividades. Neste poema exploramos as figuras de linguagem no texto literário.
Provocamos o debate e exploramos a leitura nas entrelinhas, identificando e comparando com outros exemplos de figuras de linguagem.
Com estes textos encerramos as atividades com as TPS do GESTAR II. Esperamos retornar em 2010 e realizar o nosso planejamento, enfocando este material tão rico e pródigo em atividades interpretativas e na produção textual.
CURSISTA: Elaine T. Scopel
DISCIPLINA: Língua Portuguesa
PROFESSORA FORMADORA: Rosine Ferraz Damasceno Borges
Nestas unidades escolhemos os Textos: “Amar - Amaro” página 91 e “Serão de junho” página 118.
Com o texto Amar – Amaro trabalhamos Arte e Conotação, conteúdo obrigatório do planejamento do 9º ano.
Entregamos aos alunos o texto digitado bem como as atividades a ele pertinentes. Estimulamos o debate compartilhado, explorando os conteúdos trabalhados até o momento, como neologismos, denotação e conotação, família de palavras, recursos gráficos, linguagem poética entre outros. Foi uma atividade bastante satisfatória e produtiva, principalmente na arte de interpretar e na exploração gramatical.
Como segunda atividade destas unidades trabalhamos o poema “Serão de Junho” – página 118. Entregamos aos alunos o poema digitado bem como suas atividades. Neste poema exploramos as figuras de linguagem no texto literário.
Provocamos o debate e exploramos a leitura nas entrelinhas, identificando e comparando com outros exemplos de figuras de linguagem.
Com estes textos encerramos as atividades com as TPS do GESTAR II. Esperamos retornar em 2010 e realizar o nosso planejamento, enfocando este material tão rico e pródigo em atividades interpretativas e na produção textual.
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